Tudo que é novo assusta… Mas, ao mesmo tempo, enche a gente de ansiedade! Creio que seja assim com a maioria das pessoas pois, comigo é e sempre foi! Rs…
A caminho da maternidade, na espera pela chegada do meu Diguinho, eu estava ciente de que a minha vida passaria por mudanças. Só que não é de uma hora para a outra que a gente percebe que as mudanças são um bocado ‘radicais’… Isso leva tempo! Pode até parecer uma eternidade, mas passa! E é quando passa que você analisa que podia ter se preocupado bem menos lá atrás.
Sempre fui muito ansiosa e afobada, e quando o Diguinho chegou era óbvio que tudo isso se afloraria muito mais! Na hora dos banhos, na hora de cortar as unhas delicadas, na hora de fazer arrotar e evitar engasgos, etc e etc. E aí eu pensava: “Puxa! Como é difícil cuidar de um bebêzinho recém nascido!”
Difícil? Tem certeza? Qual é o trabalho que dá um bebêzinho que só dorme, mama, faz xixi, cocô, dorme de novo, acorda para mamar mais uma vez e assim sucessivamente? Pfff… Isso tudo é fichinha comparado a uma criança que:
1 – Pega a caixa de brinquedos, joga tudo para fora, a vira de cabeça para baixo para subir e ficar pulando em cima;
2 – Abre a porta da geladeira 8201953782 vezes em um único dia;
3 – Invade o banheiro, enfia a mão na privada e sacode como se não houvesse amanhã (por sorte o que sempre tínhamos era apenas xixi);
4 – Joga minha chave em cima do telhado do vizinho e transforma o pai em Homem-Aranha para recuperá-la;
5 – Quando castigado a ficar no ‘cantinho da disciplina’ pela avó, tem a maior cara lavada do mundo de debochar, sentar sozinho e ainda por cima ficar brincando com o sapato ><'
Imagino que vocês tenham se cansado só com a leitura… Agora, idealiza isso tudo nessa pessoa aqui? Diguinho é movido a bateria que parece nunca descarregar e obriga a mãe a viver na velocidade máxima do créu, minha gente! Isso tudo começou depois que ele completou 1 ano e meio… E foi deslanchando! Não pára, não pára, não pára, não!
E como a maioria das mamães preocupadas com a sua cria, fui atrás de explicações para tanta agitação! E foi através de uma matéria no site Bebê.com.br que encontrei a resposta: isso tudo é culpa da Terrível Crise dos 2 Anos, também conhecida Adolescência do Bebê!
Bom, de acordo com a matéria, o fenômeno acontece a partir de 1 ano e meio e vai até os 3 anos de idade. Ok, Diguinho já está com 2 anos e 4 meses, ou seja, só faltam mais 8 meses para essa turbulência passar. Sérá?!
Mais uma coisa importante que a matéria diz é que algumas crianças demonstram essas características mais intensamente do que outras. Opa, peraí! Estou achando que meu Diguinho se encaixa no grupo das crianças cujas características são (bem) mais intensas! ><'
Descarte palmadas! A gente faz o impossível… Conta até 10 (20, 30, 40, 50)… Respira beeem fundo… Mas, não é fácil, né?!
Quanto ao pequeno bater nas pessoas quando é contrariado, o que dizem é que ao longo da vida, a criança vai se deparar com diversas situações que despertarão esses sentimentos nelas e a infância é a melhor fase para aprender a lidar com esses sentimentos inevitáveis. #assimmamaeassusta
Se ainda bebê a adolescência dá o ar da graça, como vai ser futuramente?
(Imaginando Diguinho com 15 anos)
Que Deus me ajude! Rs…
