Sociedade

Trabalho infantil: é da nossa conta sim!

No começo do mês de Outubro, mês das crianças, dediquei a maior parte dos meus posts às elas! Falei de canais infantis na TV, relembrei a minha infância, fiz alertas para o câncer infantil e até para a pedofilia!
Fui pega, de surpresa, por um convite da Sam, me convocando para fazer parte de uma blogagem coletiva, no intuito de reunir informações sobre a realidade e a legislação atual, além de indicar onde e como denunciar casos de trabalho infantil e adolescente.
A campanha É da nossa conta! Trabalho Infantil e Adolescente é uma iniciativa da Fundação Pró-Menino, em parceria com o UNICEF e OIT (Organização Internacional do Trabalho) e tem como objetivo dar visibilidade ao tema do trabalho infantil e adolescente através de ação de diversos públicos (produção de conteúdo, peças de comunicação e ações específicos para crianças, adolescentes, jovens e especialistas no assunto), para que a sociedade possa reconhecer situações de trabalho infantil e adolescente.

Daniela Mercury (embaixadora do UNICEF) apóia a mobilização e apresenta informações sobre a temática em um dos vídeos feitos para a campanha:

Dividida em quatro estratégias (Reconheça, Questione, Descubra e Compartilhe), a campanha tem como foco a sensibilização via redes sociais (com a produção e compartilhamento de informações nas redes abertas, no twitter e nos blogs) e também eventos presenciais, nas ruas de sete cidades do país: São Paulo, Brasília, Fortaleza, Salvador, Teresina, Curitiba e Belém do Pará (acompanhe a agenda da campanha).

Reconheça

Questione

Descubra

Compartilhe

Mas, quais os objetivos de tudo isso?
1 – Dar visibilidade ao tema do trabalho infantil e adolescente, pautando a agenda das redes sociais;
2 – Informar sobre a causa do trabalho infantil e adolescente nas redes sociais abertas;
3 – Divulgar a Rede Pró-Menino como fonte de aprofundamento do tema;
4 – Envolver novos atores no enfrentamento ao trabalho infantil;
5 – Divulgar as condições em que pode se dar o trabalho adolescente.

E, que resultados esperamos?
1 – Trazer o tema para o debate público via redes sociais;
2 – Fazer referência ao marco legal já existente;
3 – Apontar ‘microações’ que as pessoas podem adotar no dia a dia para colaborar.

O Brasil ainda tem 704 mil crianças e adolescentes de 5 a 13 anos em atividade econômica. Segundo a ONU, cerca de 215 milhões de crianças e adolescentes no mundo são vítimas do trabalho infantil (acompanhe a cronologia do trabalho infantil e adolescente no Brasil e no mundo).

Menino pega água em reservatório Público em Soledade, na Paraíba.
Foto: João Roberto Ripper / Imagens Humanas

Mais informações:
No Facebook: www.facebook.com/redepromenino
No Twitter: @promenino – usando a hashtag #semtrabalhoinfantil
No site: www.promenino.org.br

“A criança deve exercer apenas um trabalho… O de brincar e ser feliz!”

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