SAÚDE

TDAH, já ouviu falar???

Quando se fala em Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH), são inúmeras as perguntas que rondam a mente de pais, adolescentes e mesmo de adultos que convivem com os sintomas da doença há décadas. Afinal, o que é TDAH? Quais são sintomas e como deve ser feito o diagnóstico? Trata-se de um problema da ‘sociedade moderna’? O tratamento pode, de fato, causar dependência química ou ‘turbinar’ o cérebro de pessoas saudáveis? O tratamento de quem tem TDAH consiste apenas na administração de medicamentos?

Com o objetivo de esclarecer essas dúvidas e disponibilizar conteúdo com respaldo científico e linguagem acessível, a Novartis lançou o canal tdah.novartis.com.br, integralmente dedicado ao tema. “Acima de tudo, queremos esclarecer que a maioria das crianças, adolescentes e adultos sem TDAH pode apresentar alguns sintomas da doença em momentos isolados de suas vidas, e que isso de forma alguma caracteriza ou significa que tenham o transtorno”, explica Dr. Rogerio Morihisa, psiquiatria da Infância e Adolescência. O médico explica também que o diagnóstico do TDAH é complexo e pode ser demorado. “É preciso que haja cautela tanto em relação à confirmação da doença quanto às possibilidades de tratamento, que vão muito além do uso de medicamentos”, afirma.

Apesar de o termo ‘TDAH’ ter se popularizado nos últimos anos, a doença foi descrita pela primeira vez em 1798. Dois séculos depois, inúmeros estudos permitiram seu entendimento mais amplo, o que trouxe possibilidades de qualidade de vida e inserção social das pessoas que convivem com a doença, em todas as fases da vida.

O TDAH é uma doença neuropsiquiátrica crônica, que se inicia na infância e que em cerca de 50% dos casos acompanha o indivíduo até a vida adulta. Existem 18 sintomas do TDAH, divididos em três grupos: desatenção, hiperatividade (agitação) e impulsividade. No entanto, é fundamental destacar que nem toda criança hiperativa, desatenta ou impulsiva tem TDAH. O diagnóstico da doença é complexo e deve ser feito pelo médico. Para que um sintoma seja atribuído ao TDAH é necessário que se apresente em combinação com outras manifestações, que seja crônico e que traga prejuízos para o paciente em pelo menos três aspectos de sua vida, entre outras características.

Tratamento ‘multimodal’ é o termo utilizado para explicar que é necessário combinar medicamentos e uma série de recursos, em busca da melhor resposta do paciente com TDAH. Isso inclui intervenções psicoterápicas, fonoaudiológicas, psicopedagógicas, mudanças no estilo de vida, além do uso de recursos tecnológicos e ajustes no ambiente onde o paciente está inserido. Com essa combinação, as pessoas com o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) conseguem alcançar melhor qualidade de vida, desde a adolescência até a idade adulta.

O que não é TDAH?

Para entender o que é o TDAH, é preciso saber o que NÃO caracteriza o transtorno. Para isso, é fundamental ter em perspectiva que nem toda criança, adolescente ou adulto que apresenta sinais de agitação (hiperatividade), desatenção e/ou impulsividade tem TDAH. Entre as crianças, por exemplo, de 5 a 8% têm TDAH, embora a maioria delas possa apresentar alguma dessas características em determinado momento da vida. Já a incidência entre adultos, por exemplo, é ainda mais baixa.

Mitos do TDAH

O tratamento do TDAH causa dependência química?
Estudos relatam que o risco de alcoolismo e dependência química de drogas ilícitas é até dez vezes mais comum em pessoas com TDAH do que naquelas que não têm a doença. Por isso, o tratamento feito com o medicamento adequado, de acordo com prescrição médica e as recomendações da bula, pode na verdade diminuir o risco do abuso de drogas ilícitas, ao aliviar os sintomas do TDAH. Quanto antes se iniciar o tratamento com psico estimulantes, menores os riscos do uso de drogas na adolescência.

O tratamento do TDAH pode ‘turbinar’ o cérebro de pessoas sem o transtorno?
De acordo com uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a medicação para TDAH ‘não promove a melhora cognitiva em pessoas saudáveis’ (ou seja, naquelas que não têm TDAH). A pesquisa foi realizada após o crescimento no uso indevido da medicação por estudantes e pessoas sem o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade que prestam concursos (chamados de ‘concurseiros’), por acreditarem que teriam mais chances de sucesso, ou que ficariam ‘mais inteligentes’ com o uso da medicação.


Achei bacana compartilhar essa publicação pelo fato de que, eu mesma já andei me perguntando se certos sintomas apresentados pelo meu Diguinho se tratavam de TDAH… Para mais dicas e informações, acessem o site! Tem dúvidas ainda maiores? Então, o melhor mesmo é consultar o seu médico! Mesmo assim, disponibilizo os comentários aqui da postagem para possíveis desabafos ou até mesmo alguma dúvida na qual eu possa ajudar, com o auxilio de um especialista.

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