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“Ela tá podeno”

aqui em casa, estamos curtindo demais o quadro da lady kate, no zorra total então, resolvi googlar atrás dela até que, encontrei uma repostagem legal!

Sucesso no humorístico Zorra Total como a perua emergente Lady Kate, a curitibana Katiuscia Canoro já foi diarista nos Estados Unidos e vendeu mudas de plantas no semáforo antes de emplacar como atriz

Katiuscia CanoroAnoitece na Praia de Ipanema. Enquanto uns jogam futevôlei e outros caminham na areia, Katiuscia Canoro tenta relaxar para a sessão de fotos. “Está com medo?”, pergunta o fotógrafo. “Estou! Não sou fotogênica”, responde a atriz, um tanto tímida, bem diferente da extravagante Lady Kate que ela interpreta, nas noites de sábado, no humorístico Zorra Total, da TV Globo. A personagem é uma nova-rica dona de dois bordões que já caíram no gosto popular: “Tô pagano” e “Dinheiro eu tenho, só me falta-me glamour”. Em cinco minutos, Katiuscia se solta e avisa: “Essas unhas pintadas de preto não são minhas, são da Lady, tá?”.

Paranaense de Curitiba, ganhou este nome incomum por causa de uma atriz italiana de fotonovela chamada Isabella Katiuscia, de quem seu pai era fã. Aos 29 anos, ela já fez de tudo um pouco até alcançar o sucesso em sua estréia na televisão. Criada desde pequena no Rio de Janeiro, voltou para sua cidade natal aos 18 anos, mas logo em seguida foi tentar a vida nos Estados Unidos com a irmã, Cassila. Venderam seus carros – um Fusca e um Uno – e viajaram com apenas 3 mil dólares no bolso. Lá, Katiuscia trabalhou como babá, garçonete e diarista. “Comecei numa loja de roupas, entregando ficha para entrarem no provador. Depois, foi só baixando o nível”, diz.

Dois anos depois, voltou para Curitiba sem ter aprendido inglês direito e completamente “na pindaíba”. A relação de subempregos só fez crescer. Foi vendedora de plano funerário e “trabalhou” comprando mudas de plantas por 40 centavos e distribuindo-as no trânsito em troca de contribuições. Aí, arranjou emprego numa loja de computação. “Tinha que vender cursos de informática, mas as pessoas que iam lá eram bem pobrezinhas, eu ficava com pena de vê-las gastar aquela grana com o curso, então, dava conselhos econômicos, para usarem melhor o dinheiro”, afirma.

Foi então que decidiu investir seriamente na carreira artística, que buscava desde os 14 anos, quando começou a fazer teatro. Antes de conseguir trabalho como atriz, porém, aceitou atividades que a deixassem mais próxima do meio, como maquiadora, cabeleireira e produtora de figurino. Ainda em Curitiba, montou seu primeiro espetáculo, Cinta-liga, no qual surgiu a personagem Bruna Moreibugue, uma sátira de Bruna Surfistinha e grande inspiradora de Lady Kate. Diante da boa repercussão da peça, resolveu tentar, mais uma vez, o sucesso no Rio de Janeiro. Um ano e meio e duas peças de teatro depois, ela finalmente chegou à Rede Globo, por indicação de um dos redatores do Zorra Total, que tinha visto seu trabalho no teatro. “Cheguei com 12 personagens na cabeça e uma bolsinha cheia de adereços. Comecei a interpretar um atrás do outro, na cara-de-pau. O Maurício Shermann (diretor do programa) adorou. Vi que ele sentiu uma coisa especial pela Bruna Moreibugue. Mas era uma personagem que na TV não teria continuidade, então ela virou a Lady Kate, a menina que trabalhava numa boate, conheceu um senador e ficou milionária”, diz.

Diferentemente de Lady Kate, a atriz, que é solteira e mora sozinha em Ipanema, afirma que ainda não conseguiu ganhar muito dinheiro. Em compensação, conquistou status de celebridade em Curitiba e, quando vai visitar os pais, até distribui autógrafos na rua. “Com ela, já ganhei glamour. Estou até saindo em revistas, vou sair na QUEM!”, diverte-se, imitando os trejeitos da personagem.

me rasgo de rir a cada episódio que assisto… “titia, nããão!”

fonte: Revista Época

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