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A gravidez do Diguinho foi desejada, mas não foi planejada! Eu e o Rodrigo estávamos casados há menos de 3 meses quando descobrimos que logo teríamos um bebê para cuidar, educar, orientar… E confesso que, no começo, tudo parecia meio assustador! Só que com o tempo, acabei me acostumando com a idéia de estar gerando uma nova vida!
E com as novidades, iam surgindo também as dúvidas (que, na maioria das vezes, eram supridas por sites da internet, ou até mesmo por membros da família que já haviam passado por tudo o que eu estava prestes a enfrentar)!
Durante a gestação, a grávida escuta de tudo um pouco: relatos de parto, de mal estar, de vontades, etc, etc, etc… Mas, tem um ponto no qual a maioria das pessoas sempre insiste: amamentação!
“Na hora do banho, esfregue uma bucha vegetal no bico dos seios para laceá-los!”
“Veja se já tem leite”
“Tomara que você tenha leite! Porque eu, não tinha!”
“Faça um esforço para amamentar até o sexto mês do bebê!”
Blablablá…
Eu, na minha humilde opinião, sempre achei tudo meio lenda… E acabei não seguindo nada do que me sugeriram! Já que era tudo novidade, que eu aprendesse com o meu Diguinho me ensinando! Então, o jeito, era esperar ele chegar :)
E quando essa hora chegou… Me surpreendi comigo mesma! A maternidade transforma a mulher! Acredito que, quem ainda não for mãe, irá interpretar essa frase como lenda! Como eu acreditava… Mas é realidade! A maternidade transforma mesmo a mulher!
Digo isso porque, o Diguinho me ensinou bastante! A partir da sua chegada, não era mais a Angélica de antes que o amamentava, mas sim, uma nova mulher! Muitos, ao meu redor, notaram e me disseram: “Você parece outra pessoa! Parece até que já foi mãe…” Mas não! Eu estava apenas começando! Aprendendo o caminho da maternidade!
E como toda estrada tem seus altos e baixos, a maternidade também tem! Posso dizer que a amamentação é um deles! É preciso força, paciência e persistência!
A primeira mamada, é sempre a mais esperada! E foi assim comigo!
A enfermeira que me trouxe o Diguinho até o quarto, até que tentou ser atenciosa… Só que, para uma mãe de primeira viagem, ela se tornou um bocado chata e insistente: “Procure apoiar a cabeça dele na curva do seu braço, onde fica seu cotovelo”, dizia ela, enquanto pedia para que eu apertasse meu bico a fim de que saísse leite. “Encoste a boca dele no seu bico, para que ele sinta que o leite está perto”, dizia ela, enquanto eu já perdia a minha paciência! Rs… “Poxa, minha senhora, será que dá para você me deixar tentar sozinha? Você não vai estar na minha casa o tempo todo, para me orientar, vai?!”, era o que eu tinha vontade de dizer a ela… Rs… Mas, não! Paciência, antes de tudo!
Durante a minha estadia na maternidade, tudo corria bem, até a hora em que eu notei que amamentar seria bastante complicado! Certas vezes, o Diguinho mal conseguia pegar o bico de jeito… O que o deixava super bravo! E foi aí que uma das enfermeiras sugeriu que comprássemos um bico de silicone, para ajudar na amamentação!
Na volta para casa, foi que as coisas pioraram um pouco: me deparei com manchas de sangue no paninho de boca, enquanto o Diguinho mamava! Meus bicos racharam de um jeito que, até sangue o Diguinho chegou a engolir. Fiquei desesperada! E foi aí, que começaram a surgir as dicas de pessoas próximas e amigas! Uma delas, foi uma amiga de trabalho, que engravidou um mês antes que eu, e me sugeriu outro produto: Mamare (protetor para seios com gel, foto à sua esquerda).
Se naquela época, eu postasse com a frequência que venho postando hoje, sem dúvida que eu teria feito um post nada satisfeito! No meu caso, o Mamare só me fez gastar dinheiro. E o pior, de nada me adiantou! Para quem não tem idéia, o Mamare custa em torno de R$ 50! Trata-se de um par de protetores com gel, refrescante, absorvente, e reutilizável! A dica da minha amiga era colocá-los no freezer por algum tempo, para que ficassem geladinhos… Mesmo assim, não vingaram!
Apelei até para a pomada Lansinoh, que por ser importada, custa os olhos da cara! Na mesma faixa de preço do Mamare, por volta de R$ 60.
Lansinoh, foi indicação de uma prima, que usou na amamentação, e dizia ser uma pomada boa, e que não tinha problema de o bebê ingerí-la durante as mamadas…
E pela minha nítida insatisfação, vocês já percebem que não me ajudou em nada, né?! Nem preciso dizer…
Mas, nem tudo estava perdido! Encontrei um aliado, e que me ajudou até o sétimo mês do Diguinho: AMAMENTE® – protetor de mamilo feito em silicone antialérgico, desenvolvido para ajudar na amamentação, e somente nos casos de fissuras ou rachaduras nos mamilos. É inodoro e sua película extra fina e macia adapta-se com facilidade à mama, passando o calor necessário da mãe para o bebê!
Esse danado me ajudou um bocado! Eu o lavava apenas com detergente neutro após o uso! Posso dizer que, foi graças a ele que amamento meu denguinho até hoje :)
E já que o foco do post é banco de leite, aproveito para indicar este link que consta no site da AMAMENTE®, onde vocês encontrarão alguns endereços de bancos de leite na cidade de São Paulo!
