a lú me convidou a fazer parte de um post que ela publicou no blog dela mas, meu pouco tempo para refletir e redigir só me fez adiar e adiar a postagem! me perdoa, lú…
:(
sobre os meninos de rua
pensei tanto antes de começar a falar sobre isso… o assunto é tão delicado que, o fato de eu empregar algum termo ou palavra de modo equivocado me preocupa demais mas, vamos lá:
alguma vez, você já sentiu remorso ao deitar numa caminha gostosa e quentinha numa noite de frio enquanto muitas crianças por aí afora se deitam em cima de papelões, ao relento? eu sim!
se sua resposta também foi sim, já se sentiu mal com isso? eu já…
mas, peraí: que culpa eu tenho para me sentir mal com isso? pois é… essa é a pergunta que não me sai da cabeça!
quem são os culpados? na minha opinião, existem diversos só que, os maiores são eles mesmos! os meninos de rua! o governo ajuda? não, não ajuda o necessário (estou sendo humilde, okay?!) mas, eles, os meninos de rua ajudam menos ainda!
por que, ao invés de assaltarem pessoas e estabelecimentos eles não se esforçam para conseguir algo com honestidade? porque já devem ter sacado que, na sacanagem eles conseguem mais fácil! se fazem de coitados e deficientes para nos comover! o pior é que, alguns até conseguem… mas, falta muito esforço naqueles rostinhos sujos e pés descalços!
tantos lutaram e conseguiram algo na vida! por que eles também não conseguiriam? porque não tem o menos interesse em correr atrás! para que simplificar se pode complicar?!
acho que fui ácida como a própria lú disse ter sido no post dela mas, é minha opinião… gostem ou não!
pensando no assunto, resolvi dar uma googlada e, encontrei um livro que fala do assunto que estamos abordando na blogagem coletiva. fica aqui a dica:
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Sinopse
Baseado na experiência e na pesquisa da autora, este livro discute vários aspectos da vida de crianças e adolescentes com trajetória de vida na rua. Embora tendo na Psicanálise a mais importante interlocutora, a autora procura não permitir que este discurso mascare questões político-sociais responsáveis pela miséria com que vivem essas crianças e adolescentes, trazendo indicadores que podem contribuir e delinear políticas de assistência, enlaçando as dimensões clínica, pedagógica e política.
